Provas da Evolução Desaparecendo
Livro de:  Thomas F. Heinze  ·  ©2005  ·  96 páginas
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      Introdução
  Capítulo 1
 
Capítulo 2
  Capítulo 3
  Capítulo 4
Capítulo 5
  Capítulo 6
  Capítulo 7
  Capítulo 8

Capítulo 5
Órgãos Vestigiais, Rastros da Evolução ?

Os evolucionistas alegam que existem órgãos que não possuem nenhuma função, porém eram úteis nos animais menos evoluídos. Eles chamam de órgãos rudimentares ou vestigiais. Na procura de provas para a teoria da evolução, gerações passadas de cientistas encontraram em humanos cerca de cento e oitenta órgãos sem nenhuma função conhecida. Alguns deles são mais desenvolvidos em animais inferiores.


Charles Darwin
Estes órgãos foram muito utilizados, durante certo tempo, como evidência para a teoria da evolução. Entretanto, com o progresso da ciência, descobriu-se que muitos deles eram glândulas que produziam hormônios bastante necessários. Descobriu-se outros que funcionam no estágio embrionário, enquanto alguns funcionam como uma reserva para substituir outros órgãos quando estes são destruídos. Alguns funcionam somente em períodos de emergência. Atualmente, pouquíssimos órgãos são ainda considerados vestigiais, e muitos cientistas acreditam que todos são funcionais. Isso me parece estranho porque a maioria das mutações são prejudiciais, e eu esperaria que seria fácil elas destruírem órgãos. Formar um órgão novo é que me pareceria ser algo muito difícil. Isso requereria mudanças aleatórias para escrever código para novas proteínas que formassem músculos, ossos, nervos, vasos sanguíneos, todos coordenados e trabalhando em conjunto. Se houvesse uma mutação que destruísse a funcionalidade de uma destas partes de um órgão, isso poderia fazer o órgão perder sua função. E eu, assim como os evolucionistas, esperaria que houvesse muitos órgãos vestigiais, e estou surpreso que, com o aumento do conhecimento, o grupo daqueles que eram considerados vestigiais está se reduzindo muito.

Os evolucionistas que me escrevem falando sobre isso alegam que ainda existem muitos órgãos vestigiais. Mas eles geralmente mudam o argumento dos órgãos humanos para órgãos em algum animal, cujos órgãos são tão pouco conhecidos hoje quanto os órgãos humanos eram quando este argumento foi utilizado no princípio.

Evolução “para pior”

Uma vez que não se pode demonstrar que novos órgãos se desenvolveram pela evolução, o argumento dos órgãos vestigiais é outra tentativa de utilizar evidência “para pior” para provar evolução “para melhor”. A perda de informação genética não é prova de que a evolução pode gerar nova informação para construir novos órgãos. Isso seria como alguém demonstrar que um garoto com um martelo pode arruinar o capô do seu carro novo, e usar isso como evidência de que seu carro foi construído por uma criança com um martelo. Os evolucionistas usam exemplos de evolução “para pior” para nos convencer da evolução “para melhor” porque eles não possuem exemplos “para melhor”.

O apêndice

Em alguns animais “menos evoluídos” o apêndice é maior que o do homem. Eles dizem então que o homem evoluiu a partir de ancestrais hipotéticos que possuiriam maiores apêndices, funcionais, e que seu apêndice foi mantido, porém suas funções foram perdidas. Existem, entretanto, animais considerados menos evoluídos que possuem apêndices menores do que os humanos, e muitos animais não tem qualquer apêndice.

De acordo com a Enciclopédia Britânica, na época que este argumento era muito popular,

“Acredita-se que animais que possuem o mesmo órgão em condição totalmente desenvolvida e funcional estejam mais próximos do ancestral dos animais que possuem o órgão vestigial.” (Enciclopédia Britânica, Vol. 1, 1967, p. 983)

Em termos de ancestrais, esta idéia colocaria o homem mais próximo de marsupiais e coelhos, que possuem o apêndice bem desenvolvido, do que muitos macacos que não os possuem. Ao abordar o tema de órgãos vestigiais, um livro escolar típico diz o seguinte:

“O apêndice humano, uma projeção intestinal parecida com um dedo, também não possui função conhecida.” (Holt, Rinehart e Winston, Modern Biology – Biologia Moderna, 2002, p. 290)

Esta declaração não é verdade. Já faz alguns anos que se sabe que o apêndice humano possui uma função. Assim como as amídalas, o apêndice humano contém tecido linfático que captura e combate infecções. Se não tivesse função nenhuma, por que ele não teria sido eliminado? Ao invés disso, ele possui um bom suprimento de sangue, outra evidência de que sua função é importante. (Ken Ham, Carl Wieland, “Your Appendix, It´s There For a Reason” – Seu Apêndice, Ele Está Lá Por um Motivo, Creation – Criação, Dez-Fev 1997. Inclui referências a fontes não criacionistas.)

Músculos do Couro Cabeludo e das Orelhas

Os músculos que movimentam o couro cabeludo e as orelhas são citados frequentemente como sendo vestigiais em humanos. Os cavalos os utilizam para espantar moscas. Nos humanos eles supostamente teriam perdido suas funções e se tornado vestigiais. Os meus não são vestigiais. Eu posso movimentar facilmente meu couro cabeludo e minhas orelhas e muitas vezes mexo um ou outro para espantar moscas. Os evolucionistas que usam este argumento estão seriamente debilitados. Eles precisam levantar uma das mãos do teclado para cada mosca que se aproxima, então eu provavelmente irei eliminá-los na luta pela sobrevivência do mais forte.

De Onde Vieram os Novos Órgãos ?

Sejam os órgãos vestigiais muitos ou poucos, eles não passam de outro exemplo de uso de evolução “para pior” para dar suporte à teoria da evolução “para melhor”. É fácil perceber que erros aleatórios ao copiar genes poderiam arruinar bons órgãos. O verdadeiro problema é: como estas mutações poderiam produzir novos órgãos funcionais? Não é difícil apenas na teoria, mas o registro dos fósseis também não ajuda. Além disso, se os milhões de órgãos presentes nos seres vivos estavam se desenvolvendo constantemente no passado, por que não vemos novos órgãos se desenvolvendo hoje? Pessoas provavelmente se beneficiariam se tivessem um radar ou sonar, como os morcegos. Poderíamos nos comunicar a uma grande distância com ondas de rádio ou microondas. E se surgissem órgãos totalmente novos baseados em idéias que nem ouvimos falar? A verdade é que estruturas incompletas que ainda não funcionam seriam eliminadas. Elas não seguiriam adiante para se tornar órgãos.

Mutações aleatórias podem facilmente destruir órgãos funcionais, mas como elas poderiam criar novos códigos genéticos que orientassem a construção e coordenação de partes funcionais interconectadas?

Se o apêndice e os músculos da orelha e do couro cabeludo perderam todas as suas funções, eles seriam boas evidências de evolução “para pior”, pois informação genética teria sido perdida. Os livros escolares, no entanto, não citam estes exemplos para convencer os alunos de que mutações causam evolução “para pior”, mas sim para fazê-los crer na teoria da evolução “para melhor”. Lembre-se, bactérias não podem evoluir para bioquímica perdendo informação genética, não importa quanto elas percam.

Esteja alerta! Examine todas as “evidências” para evolução que estão sendo apresentadas, para ver se elas demonstram uma perda ou ganho em informação. Isso abre nossos olhos! Se existissem evidências para evolução de novos órgãos, os livros escolares as utilizariam, ao invés de perder tempo e espaço com órgãos que eles alegam terem perdido suas funções.

Novos Animais e Espécies Ameaçadas

A falta de evidência para evolução “para melhor” é tão verdadeira para novos grupos de animais quanto é para novos órgãos. O movimento ambientalista é um resultado direto do fato de que a evolução não está produzindo novos tipos de animais e plantas para substituir aqueles que desapareceram. Os ambientalistas tem uma boa razão para tentar salvar espécies ameaçadas. Quando elas são extintas, elas acabam para sempre. Se a teoria da evolução fosse válida, quem se importaria com aquilo que foi extinto? Para cada categoria de plantas e animais que desapareceu, várias outras “superiores” iriam surgir para tomar seu lugar. No mundo real, perder uma espécie significa ficar com uma a menos.
 

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