|
Existem inúmeros exemplos de fantásticas características fisiológicas utilizadas por várias criaturas de forma a garantirem a sua sobrevivência. A teoria da evolução ensina que essas especializações foram desenvolvidas por acaso, através de mutações genéticas aleatórias, ao longo de milhões de anos. Nada poderia estar mais longe da verdade. |
|
O bandicoot-listado-oriental é um marsupial australiano de tamanho médio e de sangue quente (endotérmico) que vive em Victoria e na Tasmânia. Tal como acontece com outros marsupiais, os bandicoots recém-nascidos passam as suas primeiras semanas de vida nas bolsas das suas mães, para serem cuidados e para crescerem. Curiosamente, estes animais nascem sem a capacidade de regular a sua temperatura corporal. Essencialmente, eles nascem com o sangue frio, ou ectotérmico, assim como os répteis e anfíbios.
Estudos que mediram as taxas metabólicas dos bandicoots em várias temperaturas e em diferentes idades, com e sem a influência da norepinefrina, foram realizados para identificar o momento em que estes marsupiais se tornam capazes de regular sua própria temperatura corporal, deixando de ser animais ectotérmicos para serem endotérmicos.
Os investigadores descobriram que os bandicoots começam a tornar-se capazes de regular a temperatura corporal com sete semanas e são completamente endotérmicos às oito semanas. É de salientar que o desenvolvimento da endotermia dos bandicoots coincide precisamente com o crescimento do pelo, que está totalmente desenvolvido às oito semanas, mesmo a tempo dos jovens bandicoots deixarem as bolsas das suas mães.
A evolução não tem nenhuma explicação sobre a forma como o metabolismo de um animal pode desenvolver-se, passando de ectotérmico para endotérmico, afirmando apenas que "evoluiu". Não será muito mais sensato simplesmente reconhecer a poderosa mão do nosso Criador quando a vemos?
Bibliografia
Ikonomopoulou, M.P. and R.W. Rose. 2006. The development of endothermy during pouch life in the eastern barred bandicoot (Perameles gunnii), a marsupial. Physiol. Biochem. Zool. 79(3):468–73.
|
|