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Os zumbidos ruidosos das cigarras são um som familiar nas noites de primavera. Para os cientistas, o equipamento que produz o som das cigarras é uma maravilha da engenharia. O exemplo mais conhecido é uma espécie australiana de cigarras, identificadas como o inseto mais ruidoso de que há registo.
As cigarras masculinas cantam serenatas todas as noites, na esperança de atrair as fêmeas. A cigarra masculina tem uma estrutura elástica e ressonante chamada tímbalo, em cada lado do abdómen. Essa estrutura produz uma série de cliques agudos, com uma frequência de 4,3 kiloHertz (kHz), que compõem a canção da cigarra. Cada clique produz ondas sonoras de alta intensidade que podem ir até aos 158 decibéis dentro do abdómen da cigarra. |
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O abdómen contém um grande saco de ar ressonante complementado por um par de tímpanos largos e finos que atuam para propagar o som do corpo para o exterior. Os tímpanos são cobertos por placas ajustáveis. Ao ajustar o comprimento do abdómen e a posição das membranas dos tímpanos, as cigarras podem sintonizar a sua ressonância abdominal na frequência exata de 4,3 kiloHertz produzida pelos tímbalos. Este processo resulta numa canção de alta qualidade que terá maior probabilidade de atrair as fêmeas.
Este é um grande problema para a evolução. O desenho complexo destas estruturas e as suas funções não poderiam ter evoluído por etapas ao longo de milhões de anos, como a evolução ensina. A evolução incompleta de qualquer uma das componentes tornaria as cigarras masculinas incapazes de cantar, impossibilitando a atração das companheiras fêmeas para o acasalamento. Isso significaria portanto a sua extinção imediata.
Para aqueles que questionam a sua própria origem, a cigarra testemunha em alto e bom som sobre a existência de uma criação planeada, de acordo com o que a Bíblia regista.
Bibliografia
Bennet-Clark, H.C. 1998. How cicadas make their noise,
Scientific American, 278:58-61.
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